sábado, 8 de agosto de 2009

Jamais desista!

Há muitas pessoas que precisam, admiram e torcem por você.
Gostaria que você sempre se lembrasse de que ser feliz não é ter um céu sem tempestades,caminhos sem acidentes, trabalho sem fadigas, relacionamentos sem desilusões.
Ser feliz é encontrar força no perdão, esperanças nas batalhas, segurança no palco do medo, amor nos desencontros.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas
e se tornar autor da própria história.
Agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um "não".
Jamais desista das pessoas que amam você.
Jamais desista de ser feliz, pois a vida é um espetáculo imperdível!
.
Pedras no Caminho? – Guarde todas...
para um dia construir um castelo

4 comentários:

GIL VICENTE disse...

Senhora D. Mari-lou

Muito obrigado pelos seus parabéns.
Todavia, quem tem de dar parabéns sou eu.
Descobri este cantinho tão bonito e carinhoso.
Nele, sim, se escreve a linda poesia, a poesia da Vida e do Amor!

Vou confessar-lhe um segredito.
Gosto muito de Rio Maior! Estive lá e passei lá muitas vezes no antigamente, a caminho de Lisboa, por aquela estrada de nervos que era a N1
Sim, porque a um segredito segue-se outro. Pelo que espiolhei tipo alcoviteiro, eu sou um par de anitos mais velho.

Um beijo de Amizade

GIL VICENTE

GIL VICENTE disse...

D. Mari-lou

Outro segredito.

A minha mãe também já morreu há uns anitos, aos 77. Também tinha cancro, mas do útero.

Foi, até agora, a maior perda da minha vida. Ela que aos 6 anos teve a poliomielite. Só o facto de seus pais, que viveram no Brasil desde os 2 anos e lá se casaram e tiveram os filhos, com excepção de minha mãe que nasceu em Portugal, serem, digamos, ricos para aquele tempo, lhe permitiu andar por esses médicos e curou uma doença que, então, era praticamente mortal.
Mas ficou sempre com algumas sequelas. A sua locomoção da perna direita nunca ficou bem no seu normal.
Teve 6 filhos mas um (uma) morreu com cerca de um mês.

Dediquei-lhe estes 2 poemas que aqui compartilho consigo e que também pode ver em:
www.floresdealma.blogspot.com

Espero que goste.

MÃE

Cada vez qu’ estou contigo, olho à minha volta, ansioso
Nestes sonhos de encontros de meiguice em noite imensa
Que me surgem em vagas alterosas de dor intensa
Onde se destaca, iluminado e belo, teu rosto tão formoso!

Oh minha mãe, meu rosto doce, delicado e tão amigo!
Desd’ aurora a embalar meu ser e sempre d’amor sorrindo
Se te vejo tão sublime no meu sonho, teu rosto florindo
Pede a Deus que bem depressa me leve em suas asas ter contigo!


Mas o sonho acaba, teu rosto paira sorrindo, esvai-se e desvanece
Dos meus braços vais fugindo, em pedacinhos, como eu, angustiada
Fecho os olhos, penso em ti, alma pura, rosto embevecido de bondade!

O dia aclara, a alma sangra, grita e enlouquece
Sensível à dor ingente da despedida amargurada
Para mais uma tortura infinda da saudade!


MÃE EM SEU NINHO ...

Pequena,
franzina,
morena,
a sofrer
desde menina,
quando a aliança
entre a fantasia
e a esperança
era ainda rainha.

Dia a dia,
dorida,
seu ser
se doou
a gerar vida!
E sempre sorria,
contente!
Nem o tormento,
a dor
da partida
de um rebento,
lhe suavizou
seu presente
de amor

“Mãe!
Naquele dia,
teu rosto ameno
como um passarinho,
sereno,
deitado,
dormia
em seu ninho
de Morte!
E sorria,
belo, delicado,
forte!
E não compreendia
a dor
da separação,
ainda resplandecia
numa oração
de bondade
e amor!”

“Mãe!
E a saudade?”

E tu, ternamente,
sorrindo:

“Meu menino,
é amor
também
florindo
no teu coração
de gente,
pequenino!”

“A tua bondade
é infinda!
Tive tanta sorte
por seres a minha Mãe!
És tão linda!
Sempre tão forte
no amor!
Lembras-te daquele dia
em que, alvoroçado,
te dizia,
afogueado
de emoção?”
«Mãe, vou p’ra escola!»
“Com que alegria
me preparaste
e na minha mão
colocaste
a sacola,
sorrindo!”

“Vai, pequenino,
vai indo,
vai abraçar
teu sonho de menino,
teu desejo de saber!
Vai rir e saltar,
e aprender!”

Mãe,
e a redacção
que me ensinavas,
enquanto cosias
e remendavas?
E a canção
que cantavas
contente
e com doçura,
p’ra eu dormir?
E nada pedias,
só davas
ternura,
eternamente
a sorrir!”

“Ó Mãe!
O teu carinho
não tem fim!
Teu ninho
só de amor
construído,
com muita dor
mas nunca vencido,
foi um jardim
florido!

Por isso, também
não o vencerá
a Morte,
não!
Que o amor
é mais forte
que a dor
e o meu coração
nem um dia
t’ esquecerá!

Mãe,
tu também
és MARIA!”

O primeiro poema (soneto) é capaz de não ficar muito bem no seu blogue que tem uma largura pequenina. Vê-lo-á melhor, se o desejar, no cantinho que já lhe indiquei.

Quanto ao segundo, não consigo lê-lo (e lei-o tantas vezes!) sem me virem as lágrimas aos olhos pela recordação da minha mãezinha.

Um beijinho

Maguie Barreira disse...

O meu amigo Gil Vicente veio perfumar ainda mais este cantinho com a sua poesia

beijinho mari-lou
..

mari-lou disse...

Obrigado amigo, permita que o trate assim, não mereço tanto mas o sr. veio enriqueçer o meu cantinho com o seu poema tão lindo, também eu já perdi a minha mãe é a coisa mais linda que um filho pode ter, eu também sou mãe de três filhos lindos e avó de cinco netos a quem adoro, mais uma vêz brigado.

A ti minha doce Maguie obrigado pela tua visita e as tuas melhoras um beijão.