O VENDEDOR DE BALÕES
Era uma vez um velho homem que vendia balões numa quermesse. Evidentemente, o homem era um bom vendedor, pois deixou um balão vermelho soltar-se e elevar-se nos ares, atraindo, desse modo, uma multidão de jovens compradores de balões. Havia ali perto um menino negro. Estava observando o vendedor e, é claro apreciando os balões. Depois de ter soltado o balão vermelho, o homem soltou um azul, depois um amarelo e finalmente um branco. Todos foram subindo até sumirem de vista. O menino, de olhar atento, seguia a cada um. Ficava imaginando mil coisas... Uma coisa o aborrecia, o homem não soltava o balão preto. Então aproximou-se do vendedor e lhe perguntou: Moço, se o senhor soltasse o balão preto, ele subiria tanto quanto os outros? O vendedor de balões sorriu compreensivamente para o menino, arrebentou a linha que prendia o balão preto e enquanto ele se elevava nos ares disse: - Não é a cor, filho, é o que está dentro dele que o faz subir.
(Extraído do livro O Enigma do Iluminado de Anthony de Mello)
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6 comentários:
Olá Marilou
linda mensagem tem um feliz fim de semana!
Beijokas
Tá giro! Às vezes apetece rebentar algum balão pois infelizmente nem todos estão bem cheios!
Bjs
É mesmo Isalenca.
Mas eu não seria tão radical, enchia-os antes de coisas boas!
Lina, sempre por aqui obrigado! Bom fim de semana para as duas.
Obrigado Lina pela tua amizade e disponibelidade.
Beijinhos.
Bom dia
de nada Tila :) a tua Mãe é uma querida gosto muito dela!
Tenham um bom dia!
Beijinhos
Muito bonito este texto...
Marilu, concordo com a Isalenca, ás vezes dá mesmo vontade de rebentar alguns.
E muito mais vezes, apetece mesmo olhar para aqueles que de tão cheios de coisas boas voam bem alto, não é?
Por outro lado, há sempre quem veja apenas a cor deles, e nunca chegue a perceber o que os mantém cheios. Uma pena.
Bjokas grandes para o clã Germano
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